As lesões do ligamento cruzado posterior são as que envolvem os maiores danos a articulação do joelho.

A literatura mostra bem menos publicações do LCP em relação ao ligamento cruzado anterior (LCA) porém, com muitos profissionais com interesse nessa estrutura nos últimos anos.
A frequência de lesão dessa estrutura aumenta a cada ano, porém em um numero bem menor que o LCA. Existem uma série de controvérsias sobre o mecanismo do trauma (como a lesão ocorre), abordagem não cirúrgica x cirúrgica e ainda em relação ao diagnostico.

Em nossa experiência acreditamos que o LCP é mais lesado do que diagnosticado, e em caso de ruptura existe uma sobrecarga importante nas superfícies articulares do joelho.

Em nosso grupo dedicamos especial atenção a este ligamento que consiste em uma de nossas principais linhas de pesquisas.

Em uma população normal as lesões do ligamento cruzados posteriores (LCP) ocorrem entre 3% a 25% de todos os entorses de joelho. Sua função primária é prevenir que a tíbia se desloque posteriormente em relação ao fêmur.

Para se diagnosticar uma lesão neste ligamento é necessário verificar a história completa do acidente, exame clínico de um médico especializado, e aspecto clínico do paciente após a lesão. Durante a coleta da história o conhecimento do mecanismo da lesão será extremamente necessário para um diagnóstico mais completo.

As lesões geralmente são causadas por traumas diretos no joelho, acidentes de automóvel com trauma no painel ou queda sobre o joelho fletido. No Brasil vemos um grande número de lesões graves do LCP associada a outros ligamentos em acidente motociclístico.

Quando diagnosticada, apenas um ortopedista , especializado em joelho, poderá indicar o melhor tratamento a ser seguido.